Um trio talentoso se juntou para lançar “Sambas do absurdo”: Rodrigo Campos, Juçara Marçal e Gui Amabis. As oito faixas do disco foram compostas por Rodrigo Campos e Nuno Ramos. O primeiro fez as músicas e o segundo, as letras.
O álbum foi inspirado no ensaio sobre o absurdo, escrito por Albert Camus, na obra “O mito de Sísifo”, que discute a irracionalidade e a insensatez de forma inquietante, típica dos escritos do magistral pensador franco-argelino. O disco tenta captar esses elementos expostos por Camus.
Não é de hoje que os autores desse álbum se embrenham em trabalhos reflexivos na música. Os três CDs já lançados pele cantor e compositor Rodrigo Campos, também um cavaquinista de mão-cheia, trabalham contextos variados, tendo o samba como linha mestra (com imersões em outros gêneros) e composições criativas.
Juçara Marçal faz pelo menos 10 anos que se mantém como uma das melhores cantoras da cena musical paulista. O fato de fazer parte da banda Metá Metá, referência no País na fusão do moderno com as nossas origens musicais, reforça esse seu entendimento da música como ferramenta de ideias. Gui Amabis tem também carreira sólida em projetos musicais densos tanto na atividade de multi instrumentista como produtor.
O fato é que os três - cada na sua especialidade - mostram em “Sambas do absurdo” um trabalho de alto nível. O nome das oito faixas do álbum chama-se “Absurdo”, diferenciando-se uma das outras na numeração de 1 a 8 – esse recurso dá ainda mais unidade ao projeto.
Fonte Jornal GGN Por: AUGUSTO DINIZ
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